quarta-feira, 10 de outubro de 2012


dá vontade de sumir, sair , se libertar e se aventurar, mesmo sem ter para onde ir ...




Num inverno, quando eu ainda era criança, meu pai estava precisando de lenha. Procurou uma árvore morta e a cortou.
Mas, quando chegou a primavera, viu que no tronco daquela árvore que tinha cortado, nasciam novos brotos. Meu pai ficou desolado.
Então ele disse:
- Tinha certeza de que aquela árvore estava morta. Perdera todas as folhas no inverno e fazia tanto frio que os galhos quebraram e caíram no chão, como se o velho tronco tivesse ficado sem vida. Mas agora percebo que ainda existia vida naquele tronco.
Depois voltou-se para mim e aconselhou-me:
- Não esqueça esta lição. Nunca corte uma árvore no inverno. Não tome uma decisão negativa no tempo adverso. Nunca tome decisões importantes quando se sentir desanimado, deprimido e com o espírito abatido. Espere. Seja paciente. A tormenta passará. Lembre-se: a primavera voltará!


Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, ficava com raiva na menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse: - amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro da folha de papel amassada.


ainda beem...


Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá...
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me mandam são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá...
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me mandam são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Neste mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois
Esse amor
Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois
Esse amor.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


"Feliz por fora, destruído por dentro. É assim que eu me sinto todos os dias, e com essa insegurança que continua a me consumir. Tenho tantos medos, medo de ficar sozinho, medo de não ser bom o suficiente, medo de nada dar certo no futuro. Me sinto deslocado, desorientado e confuso. Tento achar um saída pra essa sensação de insegurança, mas parece que nada do que eu faço faz sentido, eu não faço nada certo, tudo dando errado e desmoronando sempre. Só queria alguém que me entendesse, alguém que sem nem ao menos eu dizer uma palavra, perceba que eu não estou bem e me abraçasse, que essa “felicidade” é uma máscara para evitar tantas perguntas sem sentido, tantas pessoas falsas que fingem que se importam. Apenas quero tirar essa insegurança de dentro de mim, quero alguém pra contar, alguém que diga que tudo ficará bem. Eu acho que o problema sou eu."

— Tímido Filósofo.

ta doendo..

"Depois de um tempo, parei de insistir no erro. Não que eu não o ame mais, mas é que a gente nunca vai dar certo. Dói te querer e não poder te ter, é como se eu tivesse esquecido a letra da minha musica predileta, porém nunca parei de ouvi-lá."